quinta-feira, 7 de março de 2013


Os telhados verdes caracterizam-se pela aplicação de vegetação sobre a cobertura de edificações, com impermeabilização e drenagem adequadas.

Como vantagens da utilização desse tipo de cobertura podem ser citadas:

  • Diminuição do “stress” térmico da cobertura da edificação;
  • Diminuição da recepção da radiação UV;
  • Aumento da conservação do material da cobertura;
  • Aumento da conservação da impermeabilização;
  • Diminuição da carga térmica da edificação reduzindo a demanda de ar condicionado;
  • Filtragem do ar poluído;
  • Melhoria do microclima da região e arredores;
  • Retenção de águas pluviais;
  • Diminuição dos excedentes do esgoto nas redes de águas pluviais;
  • Absorção da radiação solar e transferência do CO2 em O2 pela fotossíntese;
  • Absorção do ruído; e
  •  Diminuição da carga térmica do telhado

.
         Por essas características os telhados vivos tornam-se bastante adequados a cidades de clima tropical, mas podem ser aplicados em outros tipos de clima mais rigorosos como na Europa, aonde essa tecnologia vem sendo largamente utilizada na Alemanha, apresentando excelentes resultados, sendo adotada não só em empreendimentos residenciais como também comerciais e industriais. Vale ressaltar que o sucesso da experiência alemã fez com que vários estados e municípios acrescentassem na legislação ambiental e no código de obras aspectos relativos a esse tipo de telhado (KÖHLER, 2002).

        Os telhados verdes podem ser classificados em telhados intensivos e extensivos, que são definidos em função da escolha da vegetação. Os telhados intensivos caracterizam-se pelo uso de plantas que demandam maior consumo de água, substratos, adubo e manutenção geral. Já os telhados extensivos se caracterizam pela alta resistência às variações pluviais, tornando desnecessária a manutenção e reduzindo os custos da estrutura em função de camadas mais estreitas e leves de substratos

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